Auxílio para Práticas Individuais
O auxílio da Fundação Khyentse para estudos individuais oferece apoio para aqueles que desejam praticar o Dharma em retiro, em ensinamentos públicos ou em outros ambientes de prática. A FK aceita candidaturas de praticantes e retirantes de todas as tradições, escolas e linhas do Budismo.
QUANDO:
A Fundação Khyentse abre as candidaturas para bolsas duas vezes por ano, de 15 de dezembro a 15 de janeiro e de 15 de junho a 15 de julho. Os candidatos são notificados em 15 de maio e 15 de novembro respectivamente.

COMO:
As candidaturas são analisadas por um comitê internacional de seleção designado por Dzongsar Khyentse Rinpoche.
QUANTO:
As bolsas de estudo da Fundação Khyentse em geral variam de US$500 a US$5.000, e ocasionalmente mais, dependendo do projeto.
Instruções:
- Faça o download do formulário de inscrição e salve-o no seu computador.
- Abra o Adobe Reader (clique aqui para instalar) e preencha o aplicativo.
- Salve o documento.
- Envie o formulário preenchido por e-mail para [email protected].
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DJKR em criando-se um ambiente de prática

Não há dúvidas de que a glória do Budismo no passado se deu pela coragem de seus seguidores na busca pelo verdadeiro sentido da vida além do material. Mas não devemos nunca nos esquecer que essa glória também se deveu ao apoio proporcionado por pessoas e nações que viram valor em tais buscas. Mesmo os grandes reis e os grandes guerreiros deixaram de lado suas ambições habituais a fim de apoiar o Budadarma. A Fundação Khyentse deseja seguir esse caminho.
O Budismo desfrutou de muitas épocas áureas- a era do Império de Ashoka Mauryan (século 3 depois a.C.), da Dinastia Tang(século 8 d.C.), a Dinastia Tendai (século 9 d.C.), o reinado de Kublai Khan(século 12 d.C) e a pré invasão do Tibete. Durante esse período o Budismo penetrava em todas as camadas sociais. Da mesma forma que as pessoas atualmente idolatram a liga desportiva universitária de Ivy, as estrelas de Hollywood e jogadores de futebol, a população tinha imenso respeito pelos ascetas.
Eles viam valor em investir no empreendimento pela busca pela iluminação. Nós estamos tentando construir uma atmosfera e condição para um mundo Darma-simpatizante, para nos tornarmos patronos para todos os aspirantes a praticantes de todas as tradições. Em países tradicionalmente Budistas quando sadhus e iogues mendigavam por comida nas ruas para que pudessem praticar o Dharma, as pessoas os olhavam com admiração e respeito do jeito como nos dias de hoje olhamos para médicos que pesquisam a cura do câncer. Eles pensavam “Uau, essas pessoas estão fazendo um trabalho incrível, buscando pela verdade para o benefício do resto do mundo”. Então elas ofereciam comida e abrigo, prestavam homenagens, e demonstravam respeito. Os tempos mudaram. Hoje, esses sadhus são chutados das portas das casas e dos bancos.
Nós lemos instruções nos textos clássicos que nos dizem para nos tornarmos praticantes errantes sem teto, para irmos para as montanhas, vivermos na floresta. Porém o mundo moderno não permite a muitos de nós fazer isso. No entanto, para se tornar um praticante do Dharma é importante criar as condições para a prática. Não simplesmente comprar almofadas para meditação e incenso, mas criando o hábito da prática do Dharma. Não apenas para si mesmo, mas para os outros. Obviamente não podemos transformar o mundo todo num ambiente simpático ao Dharma, mas podemos mirar esse objetivo.
Frequentemente praticantes me procuram preocupados porque perderam a inspiração na prática do Dharma. Esse é um dos maiores desafios. Mas o fato de você considerar isso um problema é muito bom, porque significa que você tem uma sensação estranha. Estranhamento é um bom sinal. Se você está se sentindo estranho a Natureza Búdica está em ação.
– Dzongsar Khyentse Rinpoche